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Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes com transtorno do espectro autista

  • Foto do escritor: Selfhub
    Selfhub
  • 20 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de dez. de 2023


menino montando um quebra cabeças

Universidade de Sydney


O artigo "Prevalence of anxiety and depression symptoms in adolescents with autism spectrum disorder: A systematic review and meta-analysis", publicado em 2020 na revista Autism Research, investiga a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA).


A pesquisa é importante porque o TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta a capacidade de comunicação e interação social, e pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.


O estudo utilizou uma revisão sistemática e uma meta-análise de estudos prévios que examinaram a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes com TEA.


Foram incluídos 29 estudos na revisão, que envolveram uma amostra total de 4.275 adolescentes com TEA.


Os resultados indicaram que a prevalência de sintomas de ansiedade em adolescentes com TEA era de 39,6%, enquanto a prevalência de sintomas de depressão era de 26,2%.


Além disso, os resultados sugeriram que a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes com TEA era maior do que em adolescentes sem TEA.


Os autores do estudo discutem várias possíveis explicações para essa associação entre o TEA e os sintomas de ansiedade e depressão. Uma explicação é que o TEA pode levar a dificuldades em lidar com situações sociais e emocionais, o que pode levar a sentimentos de ansiedade e depressão. Além disso, os adolescentes com TEA podem enfrentar desafios adicionais, como estigma social e discriminação, o que pode levar a um maior risco de problemas de saúde mental.


Os resultados deste estudo têm implicações importantes para a prevenção e o tratamento de problemas de saúde mental em adolescentes com TEA. É importante que os profissionais de saúde mental que trabalham com adolescentes com TEA estejam cientes da alta prevalência de ansiedade e depressão nessa população e que desenvolvam estratégias de intervenção eficazes para ajudá-los a lidar com esses problemas.


Além disso, os resultados deste estudo destacam a importância de uma abordagem integrada e holística para o tratamento de adolescentes com TEA, que inclua o cuidado da saúde mental e o apoio social.


Em conclusão, o estudo fornece uma visão importante sobre a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes com TEA e destaca a necessidade de uma abordagem integrada e holística para o tratamento de adolescentes com TEA.


Este estudo pode ajudar a informar a pesquisa futura e a prática clínica em relação à saúde mental em adolescentes com TEA.


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